Desde a minha primeira festa na França descobri que a Europa merece o seu apelido de "Velho Mundo", quando eu bebi uma cerveja que é fabricada desde antes do Brasil ser descoberto. E nessas duas ultimas semanas passei por outras experiências que comprovaram ainda mais esse fato.
Semana retrasada fui no show do Muse, na arena de Nimes. Chegando la fiquei surpreso, porque a tal da arena era um mini-coliseu construido pelos romanos a 2000 anos, e os caras eram tão bons de serviço que até hoje a estrutura está perfeita o suficiente pra rolar show direto. E o melhor é que além de bons engenheiros os caras sacavam muito de acustica (provavelmente os gritos dos cristãos sendo comidos pelos leões era quase um Dolby Surrond 5.1), resultando numa sonzera danada. E o show em si também foi otimo, a banda é muito boa e capricham em efeitos de luz.
Sexta-feira passada a dose de velhice veio em dobro: dessa vez o show foi na cidade medieval de Carcassonne, cidade-fortaleza totalmente cercada por uma muralha, com castelo dentro e tudo mais. O show foi no teatro da cidade, daqueles em estilo grego, a céu aberto.
A cidade de Carcassonne
O teatro de Carcassonne
O teatro de Carcassonne
E pra completar a história, a estrela da noite também veio de tempos remotos: Ninguém menos que o jurassico vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant.
Robert Plant: 40 anos depois, e ainda com os mesmos cabelos!
A primeira coisa que me veio à cabeça quando ele entrou no palco foi que assim como para todos os meros mortais, o tempo também não perdoou nosso amigo Bob: sua aparência tava bem longe daquele corpo magrelo de 1969. Devido à minha recente decepção com a voz do Ozzy, não consegui evitar de sentir um receio quanto à qualidade vocal do Robert, receio esse que desapareceu nos exatos primeiros 10 segundos de show.
Quando ele entrou a galera foi ao delirio, mas quando ele cantou o primeiro verso de "Black Dog" de cara pra abrir o show, a platéia se calou como uma multidão de catolicos diante de um discurso do Bentão. E foi la que eu vi que, guardada a devida proporção, a voz do cara ta muito acima do que eu esperava, guardando ainda aquele timbre caracteristico, com muito folego e sem desafinar, incrivel pra um senhor de 59 anos. Ele não mandou muitas do Led (Black Dog pra abrir e Whole Lotta Love pra fechar), mas todas as musicas da carreira solo dele são muito boas, alternando entre baladas e pedradas. E a banda de apoio dele, claro, não deixou a desejar em nenhum momento.
Mas o mais legal de tudo foi perceber que o cara não muda o jeito de segurar o microfone ou mexer a cabeça quando canta, além de dizer o "yeah baby" mais foda do rock 'n roll.
Quando ele entrou a galera foi ao delirio, mas quando ele cantou o primeiro verso de "Black Dog" de cara pra abrir o show, a platéia se calou como uma multidão de catolicos diante de um discurso do Bentão. E foi la que eu vi que, guardada a devida proporção, a voz do cara ta muito acima do que eu esperava, guardando ainda aquele timbre caracteristico, com muito folego e sem desafinar, incrivel pra um senhor de 59 anos. Ele não mandou muitas do Led (Black Dog pra abrir e Whole Lotta Love pra fechar), mas todas as musicas da carreira solo dele são muito boas, alternando entre baladas e pedradas. E a banda de apoio dele, claro, não deixou a desejar em nenhum momento.
Mas o mais legal de tudo foi perceber que o cara não muda o jeito de segurar o microfone ou mexer a cabeça quando canta, além de dizer o "yeah baby" mais foda do rock 'n roll.
3 Comments:
E eu ouvi 10 segundos do show ao vivo pelo telefone =D
By Anonymous, at 8:04 AM
eu queria ouvir o andré sussurando no pé no meu ouvido. (/gay mode off)
By Alcure, at 12:07 PM
caralho, que foda :)))
By nati, at 7:06 AM
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